Escola Maria Felipa

Depoimentos

Milla Costa

mãe de Maya da Costa

“Entendendo o modelo de linguagem treinado em diversas áreas, inclusive questões sociais e culturais, e consciente da importância da educação antirracista e decolonial para a formação de uma sociedade mais justa e equitativa, afirmo que a Escola Maria Felipa, atualmente para mim, uma mulher preta periférica candomblecista, é a instituição de ensino mais segura, transformadora e muito necessária, para vida de Maya da Costa, minha filha de 5 anos, uma menina preta periférica candomblecista, também, que vem fortalecendo sua identidade a exatos 3 anos, beneficiada pelo projeto de bolsas da instituição, extensão da nossa família. Essa educação proporcionará na vida dela, de nós quanto família e a toda sociedade, uma ampliação de referências e uma valorização da cultura negra, resgatando a verdadeira história dos nossos ancestrais e criando oportunidades para que ela desenvolva sua autoestima. Além disso, a primeira escola afrobrasileira em território nacional, ensina a toda comunidade a se reconhecerem e combaterem o racismo e outras formas de discriminação, formando indivíduos mais conscientes e engajados na luta por uma sociedade mais justa e igualitária, gerando um impacto positivo na vida de todes, contribuindo para a construção de um mundo mais inclusivo e diverso.”

Adiane Candeias e Patrick Nascimento

Pais de Valentim Nascimento

“Conhecemos a Escola Maria Felipa quando Valentim tinha 8 meses, sonhavamos com o dia que ele ia poder entrar nessa escola, por considerarmos um ambiente que tem metodologia de ensino que conflue com nosso pensamento e nossa visão de mundo. Valentim integra a EMF desde os 4 anos, percebemos nitidamente a evolução do seu desenvolvimento motoro e cognitivo com todas as atividades aplicadas. Além de percebermos o quanto ele ama seus traços, cor, cabelos… e identifica com facilidade alguns símbolos afro-brasileiros por onde passa, por exemplo, tem questionado quando a estátua de mãe Estela de Oxossi voltará ao seu lugar, porque gosta da imagem”

Luisa

Mãe de Chico

“Para nós, enquanto uma família lida socialmente enquanto branca, é um privilégio poder oferecer a nosso filho uma educação verdadeiramente antirracista como a da EMF. É confortante saber que ele está formando seu caráter, intelecto e compreensão do mundo e do outro a partir do contato com uma diversidade sociorracial das crianças e do corpo pedagógico. De forma orgânica, lúdica e fundamentada nosso filho aprende libras, inglês, cultura afrobrasileira, dança e outras linguagens que o desenvolvem física, emocional e psicologicamente. A EMF combina de maneira muito competente afeto, acolhimento, projeto político-pedagógico e compromisso social, o que nos deixa muito tranquilos e satisfeitos no compartilhamento da formação de nossa criança.”

Gilmar

Pai de Vitor

“Matricular meu filho na Escola Maria Felipa foi a melhor escolha que poderia ter, muita identificação com minha educação em todos os sentidos, escola de inclusão social, buscando uma reparação histórica das causas pretas, busca valorização do diálogo e amor ao próximo, enriquece os conhecimentos de matrizes africanas tão quanto as religiões. Estou muito satisfeito com a escola e recomendo a qualquer família que tenham esses fundamentos como prioridade na vida dos filhos, principalmente as famílias brancas que estão na labuta por essa reparação.”

Carla

mãe de Maria Luna

“A escolha pela Maria Felipa para ser a escola da minha filha é política, pedagógica e afetiva. Política porque sempre estive engajada na luta antirracista; e o letramento racial que a escola promove é necessário para quebra de estruturas históricas que são responsáveis por semear ódio, violência e promover a morte das comunidades negras e indígenas. Como uma mulher lida socialmente como branca é uma responsabilidade que assumo e também transfiro a minha filha, que precisa também entender esse compromisso de não se omitir frente esquemas de opressão. Uma escolha pedagógica pela proposta decolonial de ensino-aprendizagem, em que a desconstrução de padrões, conceitos e perspectivas impostas historicamente são criticamente revistas e somadas aos conhecimentos sistematizados e disponíveis ao longo dos séculos. E afetiva porque não acredito em outro caminho que não seja o da construção coletiva, colaborativa, que respeite as diversidades e que fortaleça o laço entre todas as pessoas. O afeto é revolucionário!”